terça-feira, 20 de maio de 2014

Palantíri

As sete pedras Palantíri ["As que enxergam longe"] foram
feitas por Fëanor em Aldamar, em Aman. Elendil levou-as de
Númenor para a Terra-média durante a Queda de Númenor em
3319 [Segunda Era]. Os Palantíri foram dados aos herdeiros
de Elendil como um presente dos Eldar. Pareciam ser feitos de
vidro sólido ou cristal de um tom negro bastante escuro, e
eram perfeitamente esféricas, sendo o tamanho das menores
cerca de 30 cm e das maiores entre 90 e 120 cm e tão pesadas
que não podiam ser levantadas por um homem. Muitas
permaneciam em mesas feitas de mármore negro.
As menores podiam apenas se comunicar com as outras
uma a uma, uma terceira não poderia interromper ou interferir,
e teria que esperar que a conexão fosse finalizada. Apenas as
maiores eram capazes disso (a de Osgiliath e provavelmente a
de Amon Sûl). Todas eram alinhadas com os pólos da Terra
para serem funcionais, se por acidente fossem removidas não
funcionariam até que seus pólos fossem alinhados novamente,
tanto na horizontal quanto na vertical. Caso se desejasse
enxergar o Leste, deveria se olhar nela do Oeste. As pedras
menores eram fixas em uma direção, mas estas poderiam ser
alteradas. Com as maiores poder-se-ia apenas andar ao redor
delas que o ângulo de visão mudava.
Era necessária uma grande força de vontade para se utilizar
os Palantíri com a máxima eficiência. Qualquer um poderia
olhar dentro deles e enxergar o que estava em sua linha de
visão, mas apenas aqueles de vontade forte eram hábeis de
enxergar coisas específicas, objetos ou humanos,
concentrando-se neles.


As sete pedras eram mantidas em:

  • A cidade de Annuminas

  • A torre Elostirion em Emyn Beraid nos Portos Cinzentos

  • A torre de Amon Sûl (mais tarde Topo dos Ventos)

  • A cidade de Osgilliath em Gondor

  • A torre de Minas Ithil (mais tarde Minas Morgul)

  • A torre de Minas Anor (em Minas Tirith) em Gondor

  • A torre Orthanc em Nan Curunír / Isengard


O destino conhecido das sete pedras : 1 e 3: Os Palantiri de
Annuminas e o de Amon Sûl afundaram na Baía de Forochel
com Arvedui em 1975 (Terceira Era) enquanto Arvedui
tentava escapar para Mithlond do maligno Rei-Bruxo de
Angmar. O Palantír de Amon Sûl era o mais importante dos
Palantíri ocidentais. 2: O último Palantír no oeste, deixou a
Terra-média no mesmo navio com Elrond, Bilbo, Frodo,
Galadriel e Gandalf. Este Palantír não se correspondia com os
outros, mas olhava além do oceano, e Elendil podia olhar as
Terras Imortais. 4: O Palantir em Osgilliath, o mais forte deles
e chamado Palantír de Anárion foi perdido na guerra civil,
com a ruína e incêndio da torre na cidade em 1437 (Terceira
Era) durante o reinado de Eldakar. 5: O Palantir de Minas Ithil
foi capturado por Sauron quando a cidade caiu sob a ira dos
Nazgûl (2002 Terceira Era). Este Palantír era o de Isildur e
desapareceu quando Sauron e seu reino negro foram
finalmente destruídos em 3019 (Terceira Era). 6: Permanecia
em Rath Dinen com Denethor II, mas tudo que se podia ver
nele, se não se tivesse o poder de mudá-lo de direção, eram as
mãos queimadas de Denethor II. 7: O último Palantír foi para
as mão de Aragorn II (3019 da Terceira Era), e após sua
passagem não é dito o que foi feito dele. Pode-se assumir que
passou para seu filho Eldarion.

Punhais dos Dúnedain

As armas encontradas pelos Hobbits na Colina dos Túmulos.
São punhais forjados pelos ferreiros dúnedain há muito tempo
em sua luta contra o Rei dos Bruxos e seus seguidores. São
punhais muito bem feitos (obra-prima).

Pedra Negra de Numenor

Trazida pelos homens do ponente, a pedra negra de
Númenor é extremamente rara e forte, virtualmente
indestrutível. Apenas duas construções em toda a Terra média
possuem essa pedra em grande proporção: a torre de Orthanc e
o muro externo de Minas Tirith.

Mithril

O metal raro dos anões foi descoberto por eles nas minas de
Khazad-dûm e ao que se sabe é o único lugar onde se pode
encontrá-lo. Foi cavando cada vez mais fundo em sua busca
que os anões despertaram o Balrog, trazendo a queda do reino
de Moria. Maleável e fácil de trabalhar, tem a aparência de
prata, mas nunca escurece e tem uma resistência
extraordinária. Bilbo recebeu um colete de cota de malha de
mithril dado por Thorin, e mais tarde passou a Frodo; é um
artigo raríssimo.
Itens feitos desse metal são raros, a grande maioria dos que
existem estão de posse dos anões ou perdidas sob os
escombros de seus antigos reinos.

Miruvor

A bebida rara e deliciosa dos Elfos. Quem tomar dela se
sente mais alegre e revigorado.

Lembas

O pão de viagem élfico era feito para o conforto daqueles
que precisavam fazer longas jornadas em terras selvagens, ou
para os ferimentos daqueles cuja vida corria riscos. Apenas
estes eram permitidos usar os lembas. Os elfos não os davam
aos homens, exceto a poucos que eles amaram, e apenas em
grande necessidade. Eles os receberam dos Valar nos dias da
Grande Jornada. É feito de milho o qual Yavanna fez nascer
nos campos de Aman e enviado para os Eldar pela mão de
Oromë para auxiliá-los na longa caminhada. O milho do qual
os Lembas são feitos têm a forte vida de Aman e podem
transmiti-la em parte àqueles que tem a necessidade e o direito
de usá-los. O milho pode ser semeado em qualquer estação,
exceto no gelo, e necessita de pouca luz do sol para crescer.
Os elfos o cultivam em terras vigiadas e em clareiras banhadas
pela luz do sol. Colhem seus grandes grãos dourados um a um
com a mão, e não usam qualquer metal ou lâmina nele.
Dos grãos ao biscoito a ninguém é permitido tocar estes
grãos, exceto aquelas Elfas chamadas de "Yavannildi", as
donzelas de Yavanna, e a arte de fazer Lembas que elas
aprenderam dos Valar, é secreta entre elas. Isto é assim porque
aos Elfos foi ordenado manter este presente como um segredo,
pois se os mortais os consumissem freqüentemente eles se
cansariam de sua condição de mortais, desejando viver entre
os Elfos e ansiando pelos campos de Aman, aos quais não
deveriam ir. Uma vez que este pão veio de Yavanna, apenas as
maiores entre as Elfas de qualquer povo tinham o direito de
manter e dar Lembas.
Os Lembas eram envolvidos em folhas de prata e fio que o
atava era selado com o selo da Rainha, um rótulo de cera
branca marcado com a flor de Telperion.

Grond

O temível aríete de Sauron, embuído com feitiçaria,
praticamente não encontra oponentes para a sua fúria.

Glamdring

Encontradas por Gandalf os anões e Bilbo na toca dos 3
trolls que foram transformados em pedra em 1941 da terceira
era (aventura contada em O Hobbit). Todas são espadas muito
antigas (talvez as mais poderosas existentes na Terra-Média na
terceira era) feitas pelos elfos de Gondolin, em Beleriand,
durante a primeira era do sol. Elas têm um poder em comum:
podem detectar a presença de criaturas malignas a uma
distancia de até 150m[500ft], emitindo uma luz azul que
aumenta de intensidade a medida que a quantidade de orcs
aumenta e/ou a distancia deles diminui. Se estiverem a menos
de 30m, a luminosidade das espadas já alcança o padrão de
uma tocha, dificultando chances de se esconder (caso estejam
desembainhadas).
Glamdring (também chamada de batedora pelos orcs) é uma
espada longa, branca e dourada com uma bainha de marfim.
Após o episódio dos Trolls ficou com Gandalf. Orcrist
também é uma espada longa e ficou com Thorin Escudo-de-
Carvalho. O nome Orcrist foi marcado nela na língua de
Gondolin. Quando Thorin morreu, ela foi colocada sobre seu
peito em seu túmulo sobre a Montanha Solitária. Ferroada é
uma adaga élfica de igual poder. Ficou com Bilbo um bom
tempo até que ele a entregou para Frodo, no inicio da saga da
sociedade do anel.

Elessar

A gema verde com a qual Aragorn mantinha presa sua capa.
Uma gema verde colocada num broche de prata formando uma
águia levantando vôo. É dito que existia em Gondolin um
joalheiro de nome Enerdhil, o maior na sua arte depois que
Fëanor morreu. Enerdhil fez uma pedra verde onde a luz do
sol estava presa, e as mãos que a possuíssem traziam cura dos
ferimentos. Enerdhil deu esta jóia a Idril e por isso a jóia foi
salva de Gondolin. Idril a deu a seu filho Ëarendil e com ele
ela desapareceu do mundo. Com a graça dos Valar, Olórin
(Gandalf) a trouxe de volta e a deu a Galadriel,
provisoriamente, para consertar as belas coisas da Terra-média
e para ser dada para um homem que surgiria e seu nome seria
Elessar. Galadriel deu a gema para sua filha Celebrian e dela
para Arwen, que a devolveu para Galadriel pedindo que fosse
dada para Aragorn, que era Elessar.

Corno de Gondor

Feito dos cornos dos touros selvagens de Rhûn nos anos do
pai do Regente Mardil na Terceira Era. Ornamentado com
prata e com velhos símbolos e quando soprado podia ser
ouvido por quilômetros. O chifre sempre foi possuído pelos
filhos mais velhos dos Regentes. Foi quebrado em dois
quando Boromir foi morto perto de Parth-Galen e o rio a levou
até seu pai, o Regente Denethor II.

Barcos Élficos

Pequenos barcos cinzentos são muito mais do que
aparentam. Primeiramente eles pesam a metade que um barco
do mesmo tamanho pesaria e seu material é de uma resistência
fenomenal. Além disso, esses barcos não afundam, não
importa a tempestade ou violência do rio ou mar que esteja,
eles sempre permanecem intactos.

Anéis Menores

Antes dos anéis de poder serem feitos, os elfos artífices
fizerem vários anéis de menor poder, até como um
treinamento para fazer os maiores. Portanto, é possível que
vários deles ainda estejam perdidos na Terra-Média na terceira
era ou estejam de posse de alguém que não tem idéia do seu
real valor.
Assim como os maiores, é provável que a maioria deles
tenha um “efeito” diferente, variando de acordo com a criatura
que o porte. Normalmente ajudam os elfos com sua magia ou
resistência, os anões com sua ânsia por tesouro e os homens
em sua busca pela imortalidade (embora os hobbits não
tenham exatamente essas pretensões, usualmente os anéis
reagem a eles da mesma forma que reagem aos homens,
afinal, são parentes distantes)

O Um Anel

O mais poderoso e terrível dos anéis já feitos.
Criado por Sauron para controlar todos os outros anéis, ele
carrega grande parte de seu poder e malícia. Quando Sauron
caiu na batalha da ultima aliança entre homens e elfos, ele foi
tomado com Isildur que acabou se afundando em sua própria
fraqueza morrendo e deixando o anel cair nas correntes do rio
Anduin. Tempos depois Sméagol, um hobbit, matou seu
primo Déagol para ficar com o anel que haviam encontrado
nas margens do rio. Durante séculos Sméagol escondeu-se nas
montanhas sombrias, e à medida que o poder do anel lhe
estendia a vida ele se transformava em uma criatura
repugnante e maligna, passou a ser conhecido como Gollum e
já não poderia ser reconhecido como um hobbit que um dia já
foi. Foi ai que Bilbo encontrou o anel que Gollum havia
perdido e pegou para si. O próprio Bilbo teve muita
dificuldade mais tarde, quando precisou passá-lo ao seu
sobrinho Frodo, o poder do anel sobre seu portador é forte.
Nada mais que uma argola de ouro puro, tem gravado por
dentro e por fora o encanto do anel na língua negra de Mordor
e só pode ser visto quando exposto ao fogo, pois foi gravado
em letras de fogo. O anel é indestrutível e só pode encontrar
seu fim no lugar em que foi feito: nas chamas de Orodruin. É
difícil para alguém resistir a tentação de tomá-lo para si se isso
estiver fácil, principalmente para homens (hobbits parecem ter
uma resistência especial contra isso embora também sejam
alvos disso, como foi com Sméagol, Bilbo e, por fim, Frodo).

Os 3 anéis dos Elfos

Feitos por Celebrimbor nunca foram
maculados por Sauron, e depois do Um, eram os mais
poderosos dos anéis. Todos eles tem a capacidade de manter a
magia antiga, nenhum terreno místico com nível 3 ou maior é
capaz de manter o seu poder na Terceira Era sem que um dos 3
anéis estejam em seus domínios, são os casos de Valfenda
(Elrond) e Lórien (Galadriel). Se não houver um dos anéis o
nível do terreno místico é reduzido a 1 ou 2 pontos. Outro
poder dos 3 é o de reduzir os efeitos do tempo ao terreno onde
ele se encontra. Para os elfos viver na Terra média se tornava
uma tarefa penosa, com o decorrer dos anos, pois coisas que
para os homens durariam o tempo de uma vida, para os elfos
não duraria além de um suspiro. Por isso, sempre que um
mortal (humano, anão ou hobbit) ingressar em um local sob o
domínio de um dos 3, sentirá uma sensação de estar em uma
primavera perene, eterna.

Vilya [Vil = Ar]: era o mais poderoso dos Três Anéis e tinha
uma pedra azul (safira), era feito de ouro. Elrond tinha este
Anel, que lhe foi dado por Gil-galad antes de morrer na
batalha da Última Aliança entre Elfos e Homens. Não se sabe
muito sobre os poderes desse anel, mas é provável que além de
outras coisas, ele seja ligado as artes da cura: seu portador
pode ser o único a conseguir curar os terríveis venenos dos
Nazgûl.

Narya [Nar = Fogo]: é o Anel vermelho "Anel de Fogo" com
uma pedra vermelha (rubi), este anel foi dado a
Gandalf/Olórin por Círdan dos Portos Cinzentos, que o
recebeu de Gil-galad, que havia recebido Narya e Vilya de
Celebrimbor. É dito que este anel tem a capacidade de
“inflamar” os corações daqueles próximos ao seu portador.
Isso significa que o portador pode conceder bônus de moral
aos seus aliados para testes contra efeitos de medo, ou ajudarlhes
a recuperar mais rápido de fatiga ou exaustão. Pode até
conceder pontos de moral em suas jogadas de ataque e dano
em uma ocasião especial. Narya tem uma grande capacidade
de trazer esperança aos corações que já estão cansados de
lutar.

Nenya [Nen = Água]: é o Anel azul, e tinha uma pedra branca
[diamante] e era feito de Mithril, dado a Galadriel por
Celebrimbor. Não se sabe muito dos poderes desse anel,
Galadriel tinha um grande poder de olhar nos corações das
pessoas e saber de suas aflições e desejos, e supõe-se que o
anel a ajudasse nisso.

Os 7 anéis dos Anões

Algumas histórias dizem que foram
entregues pelos elfos, outras que foram capturados por Sauron
por volta de 1697 SE durante seu assalto a Eregion e entregues
pessoalmente aos anões. O fato é poder de Sauron também
estava neles. Mas os anões se mostraram resistentes à
dominação de Sauron, os anéis ainda intensificaram a sua
determinação e o desejo que possuem por tesouros e riquezas.
Enfurecido com a situação, Sauron começou a sua busca para
recapturar o 7 anéis a fim de tentar controlá-los, 3 deles ele
recuperou (incluindo o da casa de Dúrin) mas os outros 4
provavelmente foram consumidos ou estavam com os dragões.

Os 9 anéis dos homens

De todos os anéis os que mais se assemelhavam
ao Um anel. Sauron se apoderou de todos e os
deu a homens poderosos, 3 para grandes senhores
númenoreanos e 6 para senhores entre os orientais e os
haradrim. Alguns poderes dos anéis nós vamos apenas propor
porque nunca foi falado muito deles, mas é fato que eles
proporcionavam invisibilidade ao seu portador além de
estender-lhe muito a vida, tanto que seus corpos não podiam
mais morrer com tempo mas aos poucos se transformaram em
espectros, nem vivos nem mortos, aos poucos se tornaram os 9
Nazgûl. Alguns dos que usavam os anéis se tornaram grandes
necromantes.

Anéis de poder

Foram feitos na Segunda Era (entre 1500 e 1600) pelos
artífices élficos entre os quais Celebrimbor foi o mais
habilidoso e seu rei. Foram feitos com ajuda dos anões de
Moria e de Sauron que ocultava o seu mal e em segredo forjou
o Um anel das chamas da Montanha da Perdição o qual ligou
todos os outros anéis a eles, com exceção dos 3 anéis élficos
nos quais ele nunca viu nem nunca tocou, feitos por
Celebrimbor que enxergou a verdade nos olhos de Sauron.

Andúril

Feita pelo anão Telchar de Nogrod na primeira era do sol,
ela foi à espada de Aragorn II e antes dele, de seu ancestral
Elendil. Elendil a chamava Narsil, mas quando morreu no
cerco de Barad-dûr, ao final da Segunda Era, sua espada foi
quebrada e passou de geração a geração até que Aragorn a teve
reforjada em Imladris, na Terceira Era, e a chamou Andúril,
que significa "A Chama do Oeste". Do Senhor e da Senhora de
Lórien Aragorn recebeu como presente uma bainha bordada
com flores em prata e ouro e em runas estava escrita a
linhagem da espada e seu nome, e enquanto a espada utilizasse
a bainha nunca se mancharia ou quebraria.

Adagas de Morgul

Possuidoras de um veneno terrível elas só são utilizadas
pelos servos mais poderosos da Sombra, usualmente os Nazgûl

Istar

Após mil anos da Terceira Era do Sol terem se
passado, um navio Élfico veio pelo Mar Ocidental e aportou
nos Portos Cinzentos. Neste navio estavam cinco homens
idosos com longas barbas e grandes mantos. Eram mantos de
várias cores, e cada um usava um chapéu alto e pontudo, botas
altas e negras de viajantes, e carregavam um longo bastão.
Estes eram os Istari, que os Homens chamaram de Magos;
seus chapéus e bastões eram os símbolos de seus ofícios. Eram
uma ordem e uma irmandade enviados para a Terra-média das
Terras Imortais, pois foi percebido que um grande mal crescia
nas Terras Mortais.
Embora os Istari tenham vindo secretamente e numa
forma humilde, no início, antes de sua chegada na Terramédia,
eram poderosos espíritos. Eles são Maiar, espíritos
mais antigos que o Mundo, e parte da primeira raça que surgiu
da mente de Ilúvatar nos Salões Eternos. Porém, no diminuído
Mundo da Terra-média na Terceira Era eles foram proibidos
de vir com os poderes dos Maiar. Vieram presos à forma de
Homens (mas não envelheciam) e com poderes seus poderes
limitados.
É dito que cinco Istari vieram para a Terra-média,
mas dois não tomam parte nas histórias da terra do Oeste que
chegaram até os Homens, pois é dito que foram para longe, ao
leste do mundo. Estes dois eram os Ithryn Luin, "Os Magos
Azuis", e acha-se que eram chamados Alatar e Pallando nas
Terras Imortais e foram escolhidos pelo Vala Oromë o
Cavaleiro, e mais nada é sabido de suas vidas e feitos.
Também são Istari Gandalf, O Cinzento, Saruman, O
Branco e Radagast, O Castanho. A seguir vamos apresentar
características em comum a todos os Istari para fins da
compreensão das fichas destes últimos três citados.
Encontrar qualquer um destes sujeitos é algo
excepcionalmente raro e inesperado, e sem sombra de duvida
eles estão entre as criaturas mais poderosas da Terra-Média na
Terceira Era do Sol.

Templates

Nazgûl:

No século vinte e três da Segunda Era do Sol eles
surgiram pela primeira vez. Nove criaturas, escravos dos Nove
Anéis dos homens e os mais terríveis servos de Sauron.
Acredita-se que em outros tempos eles eram poderosos Reis e
Feiticeiros entre os homens (três deles Númenoreanos
Negros). A cada um Sauron enviou um Anel de Poder (os
nove anéis dos homens forjados por Celebrimbor sob sua
tutela), e sendo orgulhosos e poderosos ele os seduziu, e
corrompeu. Durante muito tempo usaram os anéis satisfeitos
com o poder que eles concediam sem saber que estes eram
controlados pelo Um Anel, criado por Sauron. Assim, embora
suas vidas tenham se alongado pelo poder dos Anéis por muito
mais tempo que qualquer homem poderia viver, seus corpos
foram lentamente desvanecendo e depois de vários séculos se
tornaram espectros, nem vivos nem mortos, escravos do Um
Anel e da vontade de seu criador.
Em sua forma natural os Nazgûl são invisíveis, mas
sua presença sinistra pode ser sentida pelas criaturas vivas
como um grande terror que se aproxima. Eles são capazes de
sentir a presença de seres vivos, alguns acreditam que eles
sentem o cheiro de sangue quente. Normalmente usam mantos
negros com capuz, sobre cotas de malha, às vezes até podem
ser vistos portando elmos de ferro fundido nos confins de
Mordor. Muitas armas eles usam: espadas de aço, maças
negras, adagas, todas essas muitas vezes dotadas de um
veneno mortal, quase impossível de ser detido. Eles não
podem ser feridos por armas mortais, que ao tocá-los se
contorcem e desmancham, apenas armas élficas ou armas
consagradas pela magia deles pode feri-los. Além disso, eles
temem o fogo como também sentem aversão pela luz do sol, já
que são criaturas da noite e do frio, e, embora apenas o fogo
não os possa destruir, pode os afugentar e incomodar, mas
existe um elemento que temem ainda mais que o fogo, alguns
acreditam que devido a sua pureza e/ou pelo poder de Ulmo
presente, esse elemento é a água. Ela parece ser uma barreira
ao seu senso de movimento, eles se sentem perdidos
principalmente de frente a água corrente de um rio. Somente
em casos muito extremos tentariam atravessar pela água se
não por uma ponte segura onde não precisariam de tocá-la.
Durante o dia eles não podem ver direito e perdem um pouco
de seu senso de orientação se guiando principalmente pelo
olfato e audição aguçados. Mas à noite são predadores
implacáveis e nada escapa de seus olhos perspicazes, seja no
mundo natural ou no mundo dos espíritos.
O mais poderoso dos Nazgûl ficou conhecido como o
Rei dos Bruxos, ele era o líder deles, e sob seu comando se
tornavam ainda mais terríveis. Nenhum dos nomes dos Nazgûl
foram fornecidos, embora Khamul fosse possivelmente o
nome do segundo mais poderoso Nazgûl. Em Élfico eram
chamados de Úlairi e em Westron de Espectros do Anel.
Também chamados de Cavaleiros negros ou apenas, os Nove.
Eles são imortais, e enquanto Sauron e o Um anel
existirem eles sempre retornam depois de algum tempo caso
sejam destruídos. Quando Sauron pereceu ao final da Segunda
Era, os Nazgûl desapareceram. Por volta de 1300 da Terceira
Era o Senhor dos Nazgûl tornou-se o Rei-Bruxo de Angmar.
Os outros permaneceram no Leste até cerca de 1640, quando
entraram em Mordor em sigilo a fim de preparar a volta de
Sauron, que estava em Dol Guldur. Uma vez unidos pelo seu
Senhor, os Nazgûl liderando um grande exército sitiaram e
tomaram a cidade de Minas Ithil capturando o Palantir que ali
estava e renomeado-a como Minas Morgul, tudo isso por volta
do ano 2000 da Terceira Era. Muito tempo depois
(aproximadamente ano 2951) Sauron abandona Dol Guldur e
retorna a Mordor, e três Nazgûl vão para lá onde permanecem
até a Guerra do Anel.
Em 3018 Sauron resolve enviá-los â procura do Anel,
mais especificamente a procura do Condado e de Bolseiro
(nomes que descobriu quando capturou Gollum). O que se
segue é a participação deles na guerra do Anel, mostrada na
obra O Senhor dos Anéis, onde no final, depois de seu Senhor
ser destruído, os Nazgûl restantes também foram, quando o
Um Anel foi desfeito em Orodruin.

Warg

Wargs são grandes lobos maculados por Morgoth e
Sauron. Orcs geralmente usam wargs como montarias quando
se dirigem para a batalha. Eles têm pelugem negra, e uma luz
maligna nos olhos. São muito mais inteligentes que lobos
normais, e entendem línguas, alguns wargs podem até falar.
Orcs gostam de pensar que os controlam, demonstrando o
quanto são bravos, ou estúpidos. Embora sejam vivos são de
natureza sobrenatural: às vezes seus corpos desaparecem após
a morte.

Uruk-Hai

Após a derrota de Sauron pela Última Aliança e seu
subseqüente renascimento no ano 1000 da Terceira Era, ele
percebeu que precisaria de uma raça de servos que não fossem
tão fracos como orcs, e que fossem capazes de ações
independentes e inteligentes. Após séculos de criação seletiva
de orcs, os primeiros Uruk-Hai foram criados: maiores, mais
fortes (chegando ao tamanho dos homens) e mais inteligentes
que orcs comuns, os Uruk-Hai eram utilizados como
comandantes e soldados de elite das tropas do Senhor do
Escuro. Exatamente no ano de 2475, os Uruk-hai, saíram de
Mordor e saquearam Osgiliath, a maior cidade de Gondor.
Ainda possuíam muito dos Orcs: pele negra, sangue negro,
olhos de lince, com garras e presas, mas não enfraqueciam à
luz do sol nem a temiam. Então os Uruk-hai podiam ir onde
seus malignos irmãos não poderiam e, sendo maiores e mais
fortes, eram também mais corajosos e ferozes na batalha.
Vestidos com armaduras negras, freqüentemente carregando
espadas retas e arcos longos bem como muitas das malignas e
envenenadas ar, mas dos Orcs, os Uruk-hai eram a elite dos
soldados e muito freqüentemente os alto comandantes e
capitães dos Orcs menores. Eles se consideravam superiores
aos demais Orcs.
Na época da guerra do Anel muitos estavam sob o
comando de Saruman marchando com o símbolo da mão
branca.

Troll

Criados por Morgoth na primeira Era, foram uma
tentativa do Senhor do Escuro de criar uma raça tão poderosa
quando a dos Ents. Enormes e de uma força fenomenal eles
possuem uma pele quase tão dura quanto pedra, mas são
extremamente estúpidos, sendo que poucos entre eles
conseguem sequer aprender a falar. Os trolls odeiam todas as
outras criaturas, apesar de tolerarem orcs enquanto a comida
for farta. São especialmente sensíveis ao contato com a luz
solar, na qual se transforma em pedra.
Na Terceira Era do Sol, quando Sauron pela segunda
vez apareceu em Mordor, ainda existiam muitos Trolls
malignos e com pouca inteligência vagando pelas Terras
Mortais. Alguns destes eram chamados Trolls de Pedra, outros
Trolls das Cavernas, Trolls das Colinas, Trolls das Montanhas
e Troll das Neves. Muitos contos da Terceira Era falam de sua
maldade. Nas terras frias ao norte de Valfenda eles mataram o
chefe Dúnedain Arador.

Orcs e Goblins

Acredita-se que os orcs foram criados por Morgoth, na
Primeira Era, como um terrível resultado das técnicas de
tortura e feitiços nas quais ele submeteu os elfos que capturou.
São uma raça nascida do ódio e da dor e sua única alegria é o
sofrimento alheio. São provavelmente, entre as raças
malignas, a que os jogadores mais encontrarão em suas
jornadas, pois eles são como praga e se reproduzem
rapidamente, infestando montanhas e cavernas com uma
velocidade assustadora. Podem variar bastante em força,
estatura, coragem...o único ponto que todos tem em comum é
a aparência repugnante e a sensibilidade a luz do sol (são
mais ativos a noite). Na Terceira Era Servem a Sauron e
podem ser encontrados em qualquer terreno. São resistentes,
podendo viajar por dias praticamente sem descanso. Possuem
uma remota organização de sociedade, e várias vezes ocorrem
brigas entre si onde o lado perdedor sai morto. Falam a língua
comum e alguns também a fala negra de Mordor. Existe entre
eles alguns que são um pouco menores e mais fracos, esses
são conhecidos como Goblins.

Olog-Hai

Criados por Sauron a partir dos Trolls, ele procurou dar
à sua grande força melhor uso. Assim, foram feitos próximo
ao final da Terceira Era, dotados de grande esperteza, força e
maior agilidade que os Trolls, tanto que podem até suportar o
Sol enquanto a vontade de Sauron estiver com eles. Estes
foram chamados de Olog-hai, e eram monstros com a
inteligência dos Homens malignos. Armados com dentes e
garras e com a pele de pedra como os outros Trolls, eles
também carregavam escudos negros, redondos e enormes, e
usavam poderosos martelos que amassavam os elmos dos
inimigos. Então, nas Montanhas de Mordor e nas florestas ao
redor de Dol Guldur os Olog-hai foram enviados para a guerra
por Sauron, o maior mal que Sauron liberou sobre seus
inimigos.

Observador na Água

Essa criatura perigosa pode ser encontrada no
pequeno lago que fica a frente do portão de Moria, não se sabe
a quanto tempo ela esta lá, apenas que é uma criatura maligna,
e vinda dos dias antigos. A sociedade no Anel comprovou o
seu poder. Ela possui vários tentáculos, cada um tem
aproximadamente 12m parecendo uma espécie de polvo
gigante e uma enorme cabeça com uma boca de dentes
grandes e serrilhados a espera de alimento trazido por seus
inúmeros tentáculos. A criatura fica normalmente submersa
não deixando que ninguém a note até que ela de o seu bote
fatal na pobre vítima que se aproxime demais. Ela não tem
preferências, ataca qualquer um que se aproxime e que seja
uma fonte de alimento em potencial.

Mumakil

Também conhecidos como olifantes, são criaturas
imensas, parecidas com elefantes, mas 4 vezes maiores e
dotados de enormes presas! Treinados pelos haradrim como
feras de guerra eles marcham pelos campos de batalha
transportando enormes torres nas costas onde ficam inúmeros
lanceiros e arqueiros disparando contra os inimigos.

Meio-Orc

Entre Orcs e Uruk-Hais que se reuniram na Terceira
Era do Sol em Isengard estavam homens cujo sangue havia se
misturado ao de Orcs através da feitiçaria maligna de
Saruman. Eram homens grandes e fortes, mas que herdaram
um pouco da estupidez e da repugnância dos Orcs (uns mais,
outros menos). Eles podem sair à luz do sol normalmente. Sua
tendência na maioria dos casos tem algo de maligna, pois essa
é uma maldição impregnada em seu sangue. Como eles tem
uma aparência mais humana (que orcs e uruk-hais) não podem
ser tão facilmente notados como não-humanos.

Laracna

A maior das aranhas existente na 3ª Era na Terra-média,
Laracna abita na Cirith Ungol, nas Montanhas das Sombras,
um dos poucos caminhos para se entrar em Mordor além do
Portão Negro. Embora ela não sirva a Sauron ele a utiliza
tanto como guardiã da passagem onde se encontra quanto
como um meio de matar de forma horrível seus prisioneiros ou
aqueles que o decepcionem. Ela é imensa, armada com veneno
em suas presas e chifres e uma longa garra d ferro em suas
pernas. Sobre seu pescoço em forma de talo, ela traz uma
cabeça com inúmeros olhos.

Huorn

Os huorns são criaturas parecidas com árvores, mas que
não são tão nobres e ainda menos “despertos” que os Ents
podendo passar séculos sem se movimentar. São sombrios e
selvagens dedicados a proteger a floresta de qualquer mal, mas
são incapazes de qualquer julgamento mais profundo sendo
portanto um perigo para qualquer coisa que penetre seus
domínios, os únicos que conseguem acalmá-los são os Ents.
Normalmente quando se caminha em sua presença um viajante
se sente desconfortável, como se alguém sempre estivesse o
vigiando, o que não deixa de ser verdade. Vivem como
árvores e é preciso que aconteça algo para despertarem, como
uma agressão muito grande à floresta ou à entrada de um
grande número de indivíduos em seus domínios.
Normalmente se parecem árvores negras e retorcidas.
Os huorns que foram influenciados pela Sombra (a maioria
não foi, e vivem totalmente “arvorescos”) carregam uma
grande hostilidade em relação aos kelvar (“coisas vivas que
fogem”), e criam florestas que são quentes, escuras e
opressivas. Ambas as variantes de huorns (bons e maus)
podem ser persuadidos por ents para combater inimigos em
comum.

Fantasmas dos Pântanos dos Mortos

Os fantasmas dos pântanos mortos são os espíritos de
homens, elfos, orcs, anões ou outra raça que tenha morrido na
água, e ainda assombram o local de seu túmulo. Os fantasmas
dos pântanos mortos projetam a imagem de um pequeno ponto
de luz, esperando dissuadir viajantes para um local onde
possam drenar as suas vidas. No local onde está o cadáver da
criatura, a imagem do corpo pode ser vista sob a água, mas
não pode interagir. Eles não lutam e são completamente
etéreos, mas eles tentam trazer para seu mundo, o dos mortos,
qualquer viajante desavisado que cair em seu feitiço.

Ent

É dito que acordaram na Terra-média junto com os
elfos. Surgiram dos pensamentos de Yavanna, Rainha da
Terra, e são seus Pastores de Árvores. Pastores e guardiões
provaram ser, pois se despertados em ira, a fúria dos Ents é
terrível e podem quebrar pedras e aço com suas mãos vazias.
Temidos com razão, mas podem ser também gentis e sábios.
Amam as árvores e procuram as preservar do mal. São
imensos humanóides que têm aparência de árvores (alguns
medindo mais de 5m de altura). Entretanto, quando um
ent se move, fica fácil notar que sua aparência esconde muito
de sua real natureza. São os maiores e mais fortes de todos os
povos livres da Terra Média. A pele deles é dura como casca
de árvore e são fortes o suficiente para derrubar construções e
quebrar pedras com facilidade. Na Terceira Era são vigias das
florestas e lugares selvagens onde ainda habitam (Floresta
Velha, perto do Hobbiton e a Floresta de Fangorn). Não
gostam de intrusos e podem representar um grande perigo a
qualquer um que invadir seus domínios. Possuem sua própria
língua, lenta assim como eles, mas alguns conseguem falar a
língua dos homens e elfos.
Com o passar das Eras, os ents começaram a
desaparecer, se recolhendo às suas florestas geralmente se
tornando dormentes, sem sentir o que os ronda, amargos e
completamente arvorescos, como chamam. Muitos são
desapontados com o desaparecimento das entesposas. Os ents
odeiam orcs, trolls e (em menor escala) anões que desmatam
suas florestas. Suspeitam de humanos também, mas mantém
os elfos em grande estima. Barbárvore, muito conhecido na
saga do Anel, é um dos 3 últimos Anciões que ainda existem e
que vêm desde a criação dos Ents.

Dragões

Poderosas criaturas reptilianas que estavam entre os
mais temidos servos de Morgoth. Da origem dos dragões
nenhum conto fala; o primeiro deles a ser visto foi Glaurung,
Pai dos Dragões, que primeiramente saiu de Angband na
metade da Primeira Era. Após Glaurung vieram muitos outros
para espalhar o medo entre Elfos e Homens pelas próximas
três Eras; entre eles estavam Ancalagon o primeiro dragão
alado, Scatha que residia nas vastidões geladas do norte, e
Smaug, o último dos grandes dragões.
Os Dragões são dotados de grande inteligência e
conseguem falar normalmente com suas vozes poderosas,
além disso, muitos são capazes de lançar feitiços mentais
poderosos.
Os dragões não foram destruídos ao final da Terceira
Era; é dito que alguns sobreviveram até nosso rempo, mas os
grandes lagartos e dragões dos Tempos Antigos não mais
existem. Na Terceira Era, além de Smaug (o maior deles nesta
era), é provável que os poucos dragões ainda existentes
residam nos picos das Ered Mithrin (montanhas cinzentas) e
nas terras geladas dos Ermos do Norte.

Tumularios

Essas criaturas habitam as Tyrn Gothad (Colina dos
Túmulos), situada em Eriador entre a floresta velha e Bree.
Região essa onde se concentram muitos túmulos, alguns dos
antigos reis dos antigos edain, outros dos dúnedain que
governaram essa terra posteriormente. Acontece que no
décimo sétimo século da Terceira Era, quando a praga
devastou todo o povo que vivia ali, veio o Rei dos Bruxos de
Angmar e enviou esses espíritos malignos para habitar os
túmulos e transformar a Colina dos Túmulos em um lugar
sombrio. Atormentados pelos poderes da Sombra, as criaturas
tumulares existem agora apenas para trazer morte, destruição e
desespero para os vivos. Aparecendo como homens negros e
sombrios, com luzes fracas onde deveriam ficar os olhos, as
criaturas tumulares podem instigar medo até no coração do
mais forte dos homens. Eles evitam a luz do dia, preferindo
dias nebulosos e escuridão da noite ou de seus túmulos.

Balrog

Terríveis espíritos de escuridão e fogo que se tornaram
servos do Senhor da Escuridão, Morgoth. Na primeira era
ajudaram seu mestre nas guerras em Beleriand matando
muitos elfos e homens. Com a derrota de Morgoth um Balrog
conseguiu fugir se escondendo nas profundezas das Hithaeglir.
Lá ficou durante séculos até ser despertado na Terceira Era
pelos anões, que escavaram fundo demais em Khazad-dûm à
procura do precioso metal Mithril. Desde então ele reinou sob
a mina dos anões que foram mortos ou fugiram as pressas
perante tamanho terror. Muitos orcs e alguns trolls foram
atraídos para a mina. O Balrog foi morto na luta contra
Gandalf na época da guerra do Anel e é provável que não
exista mais nenhum além dele na Terra-média na terceira era
(a não ser que alguém procure mais algum nas profundezas da
Terra...). Como Maiar, os Balrogs são imortais e muito
poderosos. Possuem um coração de fogo, envolto em um
corpo feito de escuridão, medindo aproximadamente 6m[20ft]
de altura. O corpo do Balrog está constantemente envolto em
chamas e fumaça, tornando difícil perceber claramente a sua
aparência.

Aranha Gigante

As aranhas gigantes da Terra Média são parentes
distantes de Ungoliant, um do mais terríveis espíritos a tomar
forma, cuja linhagem foi diluída através dos milênios porém
ainda preserva uma grande dose de maldade. As “menores
aranhas” (já que a maior é a terrível Laracna) infestaram
partes da Floresta das Trevas e possivelmente outros lugares
malignos e sombrios da Terra-Média, para onde se sentem
atraídas.
Elas possuem certa inteligência e geralmente sabem
falar algumas palavras com suas vozes grotescas. Geralmente
as aranhas menores servem uma maior, armando armadilhas
nas florestas e capturando viajantes.

Águia Gigante

Os maiores e mais nobres dos pássaros, criados por
Manwë e Yavanna são também uma das raças mais antigas da
Terra-Média, criadas antes mesmo das estrelas e dos elfos.
Incumbidas de auxiliar homens e elfos em sua desesperada
luta contra Morgoth na Primeira Era, se alojaram nas
Crissaegrim.
Eram governadas nessa época pelo poderoso
Thorondor, que construía seus ninhos nos picos inacessíveis
das Echoriath, as montanhas gigantes de Beleriand. Thorondor
em muito auxiliou os filhos de Ilúvatar nessa Era e as águias
de modo geral fizeram muito por eles, como: a proteção de
Gondolin dos espiões de Morgoth; o resgate de Beren e
Lúthien fora de Angband; a proteção de Tuor, Idril e os
sobreviventes de Gondolin quando fugiam da cidade; e a
derrota (junto a Eärendil) dos dragões alados na Grande
Batalha.
Na Segunda Era muitas Águias podem ter ido para
Aman. Elas voaram do oeste para avisar Númenor da sua
iminente destruição.
Na Terceira Era temos Gwaihir, o Senhor dos Ventos,
como referencia entre os que ajudaram os povos livres da
Terra-média. Ele habitava o norte das Montanhas Sombrias,
ele e seus amigos tiveram papel inestimável na expedição de
Thorin e Companhia, na Batalha dos Cinco Exércitos, e
durante a Guerra do Anel, quando libertaram Gandalf de
Orthanc e resgataram Frodo e Sam das encostas ferventes de
Orodruin.
São bem maiores que pássaros normais, com
aproximadamente 3,5m[12ft] de altura e 10.5m[35ft] de
envergadura (com as asas abertas), grandes o suficiente para
carregar um Homem (ou um Anão mais um Hobbit);
Thorondor, a maior das Águias, tinha uma extensão de asas de
55m (180ft). Podiam falar as línguas dos homens e elfos.
Viviam por um longo tempo, e existe a possibilidade de que
fossem imortais; os feitos de Thorondor espalham-se por um
período de quase 600 anos. As águias possuem espíritos
nobres, nunca malignas. Apesar de estarem perdendo o antigo
sentimento que possuíam pelos mortais, as águias são inimigas
do mal, e buscam destruí-lo uma vez descoberto.

Nazgûl

No século vinte e três da Segunda Era do Sol eles
surgiram pela primeira vez. Nove criaturas, escravos dos Nove
Anéis dos homens e os mais terríveis servos de Sauron.
Acredita-se que em outros tempos eles eram poderosos Reis e
Feiticeiros entre os homens (três deles Númenoreanos
Negros). A cada um Sauron enviou um Anel de Poder (os
nove anéis dos homens forjados por Celebrimbor sob sua
tutela), e sendo orgulhosos e poderosos ele os seduziu, e
corrompeu. Durante muito tempo usaram os anéis satisfeitos
com o poder que eles concediam sem saber que estes eram
controlados pelo Um Anel, criado por Sauron. Assim, embora
suas vidas tenham se alongado pelo poder dos Anéis por muito
mais tempo que qualquer homem poderia viver, seus corpos
foram lentamente desvanecendo e depois de vários séculos se
tornaram espectros, nem vivos nem mortos, escravos do Um
Anel e da vontade de seu criador.
Em sua forma natural os Nazgûl são invisíveis, mas
sua presença sinistra pode ser sentida pelas criaturas vivas
como um grande terror que se aproxima. Eles são capazes de
sentir a presença de seres vivos, alguns acreditam que eles
sentem o cheiro de sangue quente. Normalmente usam mantos
negros com capuz, sobre cotas de malha, às vezes até podem
ser vistos portando elmos de ferro fundido nos confins de
Mordor. Muitas armas eles usam: espadas de aço, maças
negras, adagas, todas essas muitas vezes dotadas de um
veneno mortal, quase impossível de ser detido. Eles não
podem ser feridos por armas mortais, que ao tocá-los se
contorcem e desmancham, apenas armas élficas ou armas
consagradas pela magia deles pode feri-los. Além disso, eles
temem o fogo como também sentem aversão pela luz do sol, já
que são criaturas da noite e do frio, e, embora apenas o fogo
não os possa destruir, pode os afugentar e incomodar, mas
existe um elemento que temem ainda mais que o fogo, alguns
acreditam que devido a sua pureza e/ou pelo poder de Ulmo
presente, esse elemento é a água. Ela parece ser uma barreira
ao seu senso de movimento, eles se sentem perdidos
principalmente de frente a água corrente de um rio. Somente
em casos muito extremos tentariam atravessar pela água se
não por uma ponte segura onde não precisariam de tocá-la.
Durante o dia eles não podem ver direito e perdem um pouco
de seu senso de orientação se guiando principalmente pelo
olfato e audição aguçados. Mas à noite são predadores
implacáveis e nada escapa de seus olhos perspicazes, seja no
mundo natural ou no mundo dos espíritos.
O mais poderoso dos Nazgûl ficou conhecido como o
Rei dos Bruxos, ele era o líder deles, e sob seu comando se
tornavam ainda mais terríveis. Nenhum dos nomes dos Nazgûl
foram fornecidos, embora Khamul fosse possivelmente o
nome do segundo mais poderoso Nazgûl. Em Élfico eram
chamados de Úlairi e em Westron de Espectros do Anel.
Também chamados de Cavaleiros negros ou apenas, os Nove.
Eles são imortais, e enquanto Sauron e o Um anel
existirem eles sempre retornam depois de algum tempo caso
sejam destruídos. Quando Sauron pereceu ao final da Segunda
Era, os Nazgûl desapareceram. Por volta de 1300 da Terceira
Era o Senhor dos Nazgûl tornou-se o Rei-Bruxo de Angmar.
Os outros permaneceram no Leste até cerca de 1640, quando
entraram em Mordor em sigilo a fim de preparar a volta de
Sauron, que estava em Dol Guldur. Uma vez unidos pelo seu
Senhor, os Nazgûl liderando um grande exército sitiaram e
tomaram a cidade de Minas Ithil capturando o Palantir que ali
estava e renomeado-a como Minas Morgul, tudo isso por volta
do ano 2000 da Terceira Era. Muito tempo depois
(aproximadamente ano 2951) Sauron abandona Dol Guldur e
retorna a Mordor, e três Nazgûl vão para lá onde permanecem
até a Guerra do Anel.
Em 3018 Sauron resolve enviá-los â procura do Anel,
mais especificamente a procura do Condado e de Bolseiro
(nomes que descobriu quando capturou Gollum). O que se
segue é a participação deles na guerra do Anel, mostrada na
obra O Senhor dos Anéis, onde no final, depois de seu Senhor
ser destruído, os Nazgûl restantes também foram, quando o
Um Anel foi desfeito em Orodruin.

Nazgûl é um template que pode ser aplicado a
qualquer homem que tenha possuído ou possua há um bom
tempo (séculos) um dos 9 anéis dos Homens. O Nazgûl usa
como base as estatísticas (e habilidades) da sua classe inicial,
mas as características mostradas aqui sobrepõe as iniciais.


Ranger

A floresta é o lar das mais diversas e perigosas
criaturas: wargs, orcs, trolls... e dos rangers. Grandes
caçadores, os rangers conhecem as florestas como se fossem
suas casas (e de fato o são), e conhecem até o ponto mais
fraco de suas presas. Freqüentemente assumem o papel de
patrulheiros, e guias para aqueles que resolvem se aventurar
por determinada região. São altamente proficientes em
combate armado. Suas características os permitem sobreviver
nos ermos, encontrar criaturas selvagens e passar sem ser
percebido.

Na Terra média: eles existem entre Elfos (Elfos
silvestres contam com muitos rangers) e homens. Anões não
possuem rangers e Hobbits praticamente também não.

Exemplo de ranger na 3ª era: Aragorn

Guerreiro Haradrim

Esses são os guerreiros dos reinos desconhecidos do
sul da Terra média, os reinos de Harad e Harad distante que
ficam ao sul de Gondor. Eles tem menos perícia e treinamento
que o guerreiro dos reinos conhecidos, mas são rápidos e
ágeis, isso porque são treinados para combater de cima de
gigantes Mumakîl ou de seus cavalos, em movimento.

Características: Enquanto os guerreiros treinam para
adquirir disciplina no uso de suas armas, eles aprimoram a sua
velocidade e agilidade em combate e a sua habilidade em
ataques à distância sobre alvos em movimento ou distantes.
Além disso, também possuem um pouco da técnica traiçoeira
dos ladinos de atacar pelos flancos.

Na Terra média: apenas humanos das regiões ao sul de
Gondor possuem Guerreiros Haradrim. Nenhum homem de
qualquer outro lugar pertence a essa classe, muito menos
criaturas de outras raças.

Habilidades: Para um Guerreiro Haradrim as principais
habilidades são a destreza, devido à sua habilidade com armas
de arremesso e ataque à distância, força e constituição,
importantes a qualquer guerreiro.

Exemplo de Guerreiro Haradrim na 3ª era: Membros da
tropa de Sauron.

Guerreiro Oriental

Das misteriosas terras do extremo leste da Terra
média vêm bravos guerreiros. Usando armas e armaduras
simples sua resistência e fúria são seu maior trunfo. Seus
guerreiros têm menos perícia e treinamento que a versão
“ocidental” mas são mais selvagens e traiçoeiros. São os
líderes guerreiros de povos que sempre foram enganados e
persuadidos por Sauron e que por esse motivo não são nada
amistosos aos demais povos da Terra média. Acostumados
com climas quentes e áridos, seus reinos nunca foram ricos e
nem conheceram o esplendor como os do oeste, por isso suas
armas e armaduras são, para muitos, rústicas, mas eles se
acostumaram com isso e as usam com muita habilidade.
Quando nem isso é possível, usam o próprio punho com muita
eficiência.

Características: Apesar de usar armaduras rústicas e ter
um restrito uso de armas, os guerreiros orientais são excelentes
combatentes. Enquanto os guerreiros treinam para adquirir
disciplina no uso de suas armas, eles aprendem a usar a
resistência e fúria com maior eficiência. Suas habilidades não
só compensam a falta de armas e armaduras de qualidade
como também ajudam a matar seus oponentes de forma rápida.
Além disso, também possuem um pouco da técnica traiçoeira
dos ladinos de atacar pelos flancos.

Na Terra média: apenas humanos das regiões ao leste
(região de Rhûn) da Terra média possuem Guerreiros
Orientais. Nenhum homem de qualquer outro lugar pertence a
essa classe, muito menos criaturas de outras raças.

Habilidades: Para um guerreiro oriental as principais
habilidades são a força e a constituição, para que possam
produzir golpes fulminantes e obter uma boa resistência.
Destreza sempre ajuda na defesa.

Exemplo de Guerreiro Oriental na 3ª era: Membros da
tropa de Sauron na batalha do Abismo do Helm
Os Ladinos possuem pouco em comum entre si,
alguns são ladrões, outros espiões, malandros boêmios,
valentões, etc. O pouco que eles possuem em comum são a
versatilidade e adaptabilidade. São conhecidos por conseguir o
que ninguém quer que consigam: entrar em lugares seguros,
passar em segurança por uma armadilha, abrir um baú
trancado, entrar no covil de um dragão...etc.
Aventuram-se pela Terra média pelos mais diversos
motivos. Experiência, riqueza, fama (ou infâmia), desafios,
etc. Ladinos são altamente qualificados, apesar de não se
saírem tão bem em combate como os membros de outras
classes. Porém sabem acertar onde machuca atacando de
surpresa ou pelas costas.

Na Terra média: essa classe existe em grande número
entre humanos e Hobbits. Os aventureiros Hobbits em sua
grande maioria são ladinos. Entre Elfos existem (embora não
ajam como ladinos de outras classes) mas em menor
proporção e entre Anões praticamente são inexistentes. É
importante ressaltar que o conceito de ladino na Terra média é
menos ligado a um ladrão propriamente dito e mais a um
sujeito furtivo e sorrateiro que na maioria das vezes prefere
achar soluções inteligentes e/ou diplomáticas (veja Bilbo em
O Hobbit) a situações difíceis do que usar a força. Mas é claro
que ainda existem ladinos “tradicionais”, principalmente entre
humanos.
Exemplo de ladino na 3ª era: Bilbo Baggins

Bárbaro

Na Terra média: não existem Hobbits bárbaros e
praticamente também não existem Elfos bárbaros. A maioria
dos bárbaros se concentra em aldeias humanas distantes ao
norte (na gelada Baía de gelo de Forochel ou mais ao norte
entrando em Forodwaith), e talvez em menor número ao
sul/sudeste ou ao leste da Terra média. Normalmente são
bárbaros por necessidade (condições adversas do clima e
ambiente) e não por opção. Dificilmente algum bárbaro será
encontrado em outra região, eles são raros e não são
aventureiros. Também não existem muitos Anões bárbaros,
esses possivelmente são de comunidades pequenas e distantes
das maiores comunidades de Anões. Bárbaros também existem
entre os Drúedain.
Exemplo de bárbaro na 3ª era: Ghân-buri-Ghân.

Variags [Os homens de Khand]

Os Variags eram um povo de pele escura que
ocupava a terra de Khand, um planalto semi-árido localizado
no sudeste de Mordor e noroeste de Harad. Khand é uma área
de planalto situa-se na rota principal de comércio entrando no
Grande Deserto do Leste. Uma vez que é elevada e situa-se
perto da base de dois maciços montanhosos, é bastante
habitável. Os pequenos rios e as temperaturas moderadas de
Khand acomodavam uma grande concentração populacional,
pelos padrões de seus vizinhos locais.
Os Variags eram o grupo dominante naquela região.
Eles eram esquentados, muitas vezes brutais, e
excepcionalmente prontos para a guerra. A diplomacia dos
Variag era simples, envolvendo conspiração, traição e guerra.
Sendo ou não um desenvolvimento recente, derivado do
contato próximo e prolongado com Mordor, os Variags
mereciam sua reputação de serem a mais cruel raça de
Homens de toda Endor.
Eram ótimos cavaleiros e pastores. Também lidavam
com asnos e camelos. Apesar de tudo a maior parte de sua
força de batalha era composta de soldados a pé. Variags
comuns mantinham rebanhos de cabras, ovelhas e cavalos.
Plantavam cevada e, como grupos parecidos mais ao sul,
produziam algodão.

Humanos [Homens do Norte]

Na Terceira Era do Sol, muitos Homens que
descendiam dos Edain da Primeira Era habitaram os vales
norte do Anduin. Estes Homens eram de muitas tribos e reinos
e eram chamados de Homens do Norte de Rhovanion. Embora
não fossem governados apenas por um homem, eram inimigos
constantes de Sauron e de seus servos. Através de todo o
Rhovanion estes Homens orgulhosos freqüentemente lutaram
contra os Orcs, Orientais e Lobos do Senhor Escuro, e
algumas vezes ousaram entrar em batalha com os grandes e
antigos Dragões que vieram das vastidões do Norte.
Estes Homens do Norte permaneceram em Rhovanion
por muitos séculos e não sucumbiram ao poder maligno de
Sauron. Nas histórias que tratam dos últimos séculos da
Terceira Era do Sol, os nomes de algumas dessas pessoas
fortes e nobres estão gravados: os Beornings e os Homens da
Floresta das Trevas; os Homens do Lago de Esgaroth; os
Bardings de Valle; e, inclusive os Éotheod, de quem os
Rohirrim eram descendentes. Eram todos homens fortes e nobres,
e, na Guerra do Anel, os Homens do Norte se
provaram verdadeiros aliados dos Dúnedain, atacando
servidores de Sauron no campo de batalha, na floresta
ou nas passagens das montanhas.
No décimo primeiro século da Terceira Era os
Homens do Norte se aliaram aos Homens de Gondor contra os
invasores Orientais. Muitos entraram para o exército de
Gondor e sua sina a partir daquele momento passou a
acompanhar o destino dos reis de Gondor.

Humanos Lossoth

No gélido Cabo de Forochel ao norte das terras ocidentais
viveu um povo chamado Lossoth, na Terceira Era do Sol.
Eles eram um povo recluso e pacífico desconfiados dos outros
povos da Terra média. Na língua comum dos homens eles
eram chamados de Homens da Neve de Forochel, e é dito que
descendiam dos Forodwaith dos Vazios do Norte.
Era um povo pobre com pouco conhecimento do
mundo, mas eram sábios nos modos das terras geladas.
Construíam suas casas de neve e, em carrinhos deslizantes ou
patins de osso, cruzavam as terras geladas e caçavam os
animais de pelo grosso dos quais fabricavam suas roupas. É
dito que os Lossoth podiam prever o clima pelo cheiro do
vento. A cultura dos Lossoth era baseada na caça e pesca,
então eles viviam e viajavam em pequenos grupos. Alguns
trabalhavam cobre ou pedra, mas a maioria fazia ferramentas
de ossos, pelos e tripas. Seu contatos com os Elfos e outros
Homens era limitado, pois usualmente comerciavam entre eles
mesmos.

Humanos [Haradrim]

Desde muito tempo esses homens que habitam o sul da
Terra média (Harad e Harad distante) são inimigos do reino de
Gondor (e seguidores incontestáveis de Sauron) e inúmeras
batalhas sangrentas eles travaram: homens de pele negra,
também chamados de Haradrim.
Em seu exercito existem aqueles que apareceram sobre
cavalos, a pé, uns chamados de Corsários que vem em suas
esquadras de medo com seus navios negros chamados
Dromunds. Mas os mais famosos e temidos são aqueles que se
posicionam em suas torres de guerra, colocadas no dorso dos
grandes Mumakîl. Estes exércitos causam terrível destruição,
porque os cavalos não chegavam perto dos Mumakîl, e suas
torres eles atiravam flechas e jogam pedras e lanças. Com as
presas, a tromba e o grande para esmagadora os Mumakîl
podem quebrar as defesas dos inimigos e sobrepujar
poderosos exércitos a cavalo ou a pé.
Seu Rei dos Reis sempre foi Sauron durante toda a
Segunda e Terceira Era, e a lealdade a Mordor a aos
emissários do Senhor Escuro - os Espectros do Anel - era a lei.
No ano em que a Guerra do Anel foi declarada muitas
legiões dos Homens de Harad foram para Mordor: Homens
morenos em vermelho do Harad Próximo, a cavalo, a pé e
cavalgando os grandes Mumakîl em torres de guerra; e os
terríveis homens das tribos do Harad Distante.




Humanos Orientais [homens do leste]

Desde o inicio da história dos homens houve muitos que
não marcharam para o Oeste ficando em terras mais a leste
Terra média e dentre estes estão os Orientais, que sempre
viveram sob a sombra escura de Melkor ou Sauron sendo
facilmente seduzidos por estes, tomando sempre seu lado nas
batalhas que participaram.
Sua terra era chamada de Rhûn: era um povo alto, forte,
de pele escura com olhos e cabelos negros. Em sua maioria
não se mostraram confiáveis e na sua história consta uma
grande traição que cometeram contra seu até então, aliados
elfos, na Batalha das Lágrimas Incontáveis. Entretanto, nem
todos os Orientais não eram confiáveis e um chamado Bór, e
seus filhos Borlad, Borlach e Borthand, lutaram nobremente
até a morte ao lado dos Elfos, naquela mesma guerra.
Através das Eras do Sol os orientais tornaram-se uma
confederação de muitos reinos e raças nas terras
desconhecidas do leste. Na Terceira Era muitos travaram
batalhas duras contra os Rohirrim que eram seus “vizinhos”,
tanto que levou anos para que o reino de Gondor notasse o
quanto os homens de Rohan lhes ajudavam segurando os
ataques fulminantes que faziam a norte/leste de seu reino .
Entre seu exercito estavam os ferozes Balchoth e os guerreiros
de carroça chamados Carroceiros. Ao comando de Sauron os
Orientais enviaram guerreiros para a Guerra do Anel. Nos
Campos de Pelennor inumeráveis companhias de Orientais,
barbados como Anões e armados com grandes machados de
duas mãos, batalharam ferozmente e morreram. Outros
também encontraram seu fim quando o Portão Negro foi
quebrado e o reino de Sauron em Mordor foi destruído.
A Guerra do Anel quebrou o domínio do Poder Negro
sobre os Orientais para sempre. Então quando o Rei Elessar
foi coroado em Gondor, e na Quarta Era foi até Rhûn, onde
suplicaram por paz. Esta Elessar garantiu, e por muitos anos
depois deste tratado houve paz nas terras Ocidentais e nas
terras de Harad e Rhûn.

Humanos Rohirrim [O povo de Rohan]

Descendentes dos Éotheod, os Rohirrim são uma
linhagem de homens fortes e guerreiros dotados de muito do
sangue dos homens no norte. São também parentes distantes
do Dúnedain e desde sempre foram seus aliados e inimigos de
Sauron. São homens de grande porte, normalmente um povo
de cabelos claros (loiros) e pele levemente bronzeada pelo sol
de Calenadhon, a terra onde vivem e onde se situa o seu reino,
Rohan. São conhecidos por sua perícia e habilidade com
cavalos, seus cavalos são animais fantásticos: mais fortes,
rápidos e inteligentes que qualquer outro. O maior deles e
mais conhecido ao final da Terceira Era foi Scadufax, que se
tornou fiel parceiro de Gandalf. Esses cavalos não aceitam
qualquer um em sua garupa.




Humanos [Homens de pedra]

conta-se que quando sentem pesar ou perda,
ou mesmo pelo prazer de pensar e fazer planos eles são
capazes de se manter imóveis e em total silencio, tanto que
quem os verem certamente os confundirão com estátuas.
Enquanto estão neste estado, eles podem passar dias a fio sem
comer ou beber nada, ao relento, e ao mesmo tempo estão
cientes de tudo que acontece a sua volta podendo “despertar”,
se precisarem, a qualquer momento. Podem se manter assim
em uma vigilância constante, tanto que aqueles que passem
perto sentem o peso de sua ameaça e tendem a recuar. Quando
precisam avisar outros sobre intrusos são capazes de emitir um
assovio estridente, doloroso de suportar a curta distância
(penalidades temporárias em testes de audição) e ouvido de
longe.
Línguas automáticas: Possuem sua própria língua embora
alguns possam falar o Westron com alguma dificuldade.

Pedra de Vigia: é sabido que alguns dentre eles (normalmente
os xamãs e curandeiros) são capazes de usar um poder
primitivo sobre estatuas chamadas Pedras de Vigia. Deixando
um pouco de seu poder nelas, elas passam a se tornar “vivas”,
tão vivas quanto um deles em seu estado de vigília.
Permanecem paradas e inertes, mas quando o perigo se
aproxima (ao qual foram designadas a combater) elas
despertam e combatem com uma velocidade e força
surpreendentes. Tem um detalhe, aquele que imbuiu poder a
estatua recebe metade do dano que ela receber enquanto o
poder for mantido (e provavelmente terá menos poder
enquanto manter nela), embora não seja fácil ferir essas
estatuas de pedra dura. Esse recurso só é usado para proteger
seus limites territoriais ou as instalações de amigos.
Primitivo: Os Drúedain são pessoas simples, usam armas
simples (normalmente de pedra e madeira) e provavelmente
não mais que uma rústica armadura de couro.
Classe (para aqueles dentre eles que possuem uma):
geralmente bárbaros podendo existir também alguns rangers.
Alguns se dedicam exclusivamente em aprimorar suas
habilidades inatas (para alguns mágicas) se tornando grandes
xamãs e curandeiros.
Tendência: são um povo de natureza pacífica e sua tendência
sempre tem algo de boa (geralmente neutro e bom).

Humanos Drúedain [Woses]

Woses chamam a si mesmo "Drughu". Os Elfos os
chamam de "Drúedain", que significa "Homens Selvagens".
Este antigo povo ocupa a floresta Drúadan de Anórien e as
áreas selvagens de Andrast na Terceira Era. Sempre existiram
em número pequeno e parecem não ter a mesmo ambição e
cobiça dos outros homens. Raramente saem de seus bosques,
mas sempre foram considerados aliados leais pelos povos de
bem embora nunca mandassem grande número de soldados
para fora de seus limites. Muitos destes eram fortes mulheres.
São peritos na luta em bosques e florestas e por muito tempo
nem mesmo Orcs treinados para isso conseguiram se
aproximar de seus domínios. São um povo pacifico e simples,
mas podem ser cruéis e sinistros em seu ódio.
Baixos, troncudos, com cabelo liso e pouco, bastante
feios e com pouco pêlo corporal, os Woses eram inteiramente
estranhos tanto aos Homens do Norte quanto aos Dúnedain.
Tinham uma vida curta e precisavam de pouco comida para
viver, além disso só bebiam água. Utilizavam uma língua que
era um desdobramento das "línguas do litoral sul" do noroeste
da Terra média. É próxima da língua Dunael dos
Terrapardenses.
Os Woses empregam certos poderes de encantamento,
formas únicas de magia nascidas da fé na natureza e em seus
próprios espíritos ancestrais. Os Drûgs guardam seus locais
sagrados com bizarras figuras esculpidas deles mesmos. Estas
esculturas-pûkel possuíam "poderes associados com a vida",
como visão e mobilidade.

Humanos - Terrapardenses

Geralmente um povo alto e de cabelos negros, viveram há
muito tempo nos vales férteis abaixo das Montanhas
Brancas. Muito antes dos Dúnedain construírem os reinos de
Gondor e Arnor, o poder dos Terrapardenses foi diminuído. O
povo tornou-se dividido. Aqueles que permaneceram em
Dunharrow tornaram-se aliados dos Homens de Gondor;
outros foram para o Norte e se fixaram pacificamente na terra
de Bri. Mas a maioria dos Terrapardenses foi para as colinas e
planícies da Terra Parda e se tornou um povo tribal. Embora
mantivessem sua língua e permanecessem poderosos
guerreiros, tornaram-se um povo bárbaro.
No século 26 da Terceira Era, os Homens de Gondor
deram aos Rohirrim a província chamada de Calenardhon, que
os Terrapardenses que viviam ali a consideravam sua por
direito. Então o ódio cresceu entre esses dois povos da região
e no ano de 2758 um Terrapardense chamado Wulf liderou
uma grande invasão de seu povo contra os Rohirrim e foi
vitorioso. Mas foi a um grande custo, e no próximo ano os
Rohirrim ergueram-se e expulsaram os Terrapardenses de
volta para a colina e Wulf foi morto. Então por cerca de três
séculos os Terrapardenses permaneceram nas colinas e
deixaram os férteis vales dos Rohirrim. Mas não esqueceram a
injúria, e os Homens altos da Terra Parda fizeram um pacto
maligno com o Mago rebelde Saruman, que trouxe grande
número de Uruk-hais para Isengard. E é lembrado que por
algum ato de magia maligna alguns Terrapardenses foram
mesclados com os Uruk-hai, e a maligna prole dos Meio-Orcs
é o resultado desta união.
Quando o poder de Gondor e Rohan parecia acabar, este
exército reuniu-se em Isengard sob a bandeira da Mão Branca
de Saruman, para lutar contra os Rohirrim. O "Livro
Vermelho do Marco Ocidental" conta como os ferozes
Terrapardenses em altos elmos e escudos de peles de animais
avançaram para a batalha do Forte da Trombeta no Abismo de
Helm com os Uruk-hai e os Meio-Orcs. Mas a batalha do
Forte da Trombeta foi um grande desastre para os
Terrapardenses; eles foram subjugados e os cruéis Uruk-hai e
Meio-Orcs foram aniquilados. Aqueles que não foram mortos
poderiam apenas suplicar por paz, prometendo nunca mais se
levantar contra seus conquistadores Rohirrim.
Muitos homens espalhados pela Terra média,
principalmente em tribos ou cidades (incluindo Bri), situadas à
oeste e um pouco ao sul das Montanhas Sombrias, na região
da Terra Parda principalmente, são Terrapardenses. Podem
existir sujeitos de todo tipo entre eles, mas geralmente são um
povo desconfiado e não muito amigável, pelo menos nos
primeiros encontros.

Humanos Dúnedain

São os homens que descendem dos edain que viveram na
ilha de Númenor. São a linguagem mais nobre dos homens na
Terceira Era e estão em número bastante reduzido se limitando
a alguns poucos nobres do reino de Gondor e Guardiões
errantes. Além disso, muito de seu poder já foi diluído devido
à mistura com homens inferiores. Aragorn, Boromir e Faramir
são exemplos de Dúnedain. Fazem parte dos Dúnedain os
perigosos Númenoreanos Negros, que são aqueles que
possuem algum vestígio de sangue nobre mas se venderam aos
poderes da Sombra, também são poucos e vivem normalmente
como líderes em reinos de homens inferiores.

Humanos - [Adan]

Assim como os Elfos surgiram junto ao Surgimento das
Estrelas, os Homens vieram com o Nascer do Sol. Na terra
que os Elfos chamavam de Hildórien, "terra dos seguidores",
que ficava no extremo leste da Terra média, os Homens pela
primeira vez abriram os olhos para a nova luz. Ao contrário
dos elfos são mortais e vulneráveis a doenças, mas se
multiplicam rapidamente, muito mais que os elfos e pouco
menos que os orcs. Morgoth logo descobriu neles também
uma fácil capacidade de se manipular e corromper, pois eram
fracos em sua vontade. Alguns fugiram de seu mal e
espalharam-se para o Oeste e Norte. Eventualmente eles
alcançaram Beleriand, e os Reinos dos Elfos Noldorin. Os
Noldor aceitaram a lealdade desses homens e os chamaram de
Atani, "os segundo a nascer", mais tarde, como grande parte
do povo de Beleriand parava a língua dos Elfos-cinzentos, eles
eram mais comumente chamados de Edain, os "segundos".
Os Edain estavam divididos em três grupos: a
Primeira Casa de Bëor, a Segunda Casa dos Haladin, e a
Terceira Casa dos Hador. Os feitos das Três Casas de Amigosdos-
Elfos são famosos. Um dos contos dos Homens da
Primeira Era é o "Narn i Hîn Húrin", que fala de Húrin, o
Matador de Trolls; de Túrin, que matou Glaurung, o pai dos
Dragões; de Beren, que retirou uma Silmaril da Coroa de
Ferro de Morgoth; e de Eärendil o Marinheiro que navegou o
"Vingilot" e carrega a Estrela Matutina nos Céus.
Foi assim que começou a história dos homens que
tiveram seu apogeu na ilha de Númenor (na Segunda Era), os
homens de lá viviam séculos e não pereciam com doenças,
mas mesmo estes foram alvo de sua própria franqueza e
sucumbiram as mentiras de Sauron tendo seu reino e
esplendor destruídos. Entretanto, os mais nobres dos
Númenoreanos retornaram para a Terra média em nove
navios; seu senhor era Elendil o Alto e com ele estavam seus
dois filhos, Isildur e Anárion. Foi a linhagem desses que se
tornou a mais poderosa e nobre entre os homens da Terra
média nos dias que se seguiram.
Na Terceira Era são provavelmente a raça mais numerosa
e podem ser encontrados em diversas linhagens e por toda
parte, de leste a oeste, norte a sul.

Nomes: Cada grupo ou reino de homens tem seu
próprio costume com relação a nomes. Os Dúnedain usavam
nomes em Sindarin enquanto outros, como beornings adotam
nomes em suas próprias línguas. Desconhece-se no Oeste os
nomes estranhos dos orientais, dos haradrim e dos homens
selvagens, bem como a maneira pela qual os escolhem.

Elfos [Edhelen] Parte 2

Relações – Na Terceira Era os elfos há muito já se
distanciaram dos anões e existe uma desconfiança e repulsa
mútua. As maiores relações (que são poucas) se dão com
homens, que vivem próximos de seus reinos podendo existir
algumas trocas comerciais, como entre os homens de vale e os
elfos da floresta das trevas.

Tendência – a mais antiga raça a enfrentar a sombra,
possuem sempre uma chama de bem dentro de si. A grande
maioria possui alguma tendência boa. São raros os casos que
fogem a isso, talvez os elfos mais selvagens (talvez alguns
entre os elfos silvestres, que sempre viveram mais isolados)
tenham tendências mais neutras, mas nunca malignos.

Terras dos elfos – Na Terceira Era existem 4 regiões
habitadas por elfos: Valfenda, Lórien, os Portos Cinzentos em
Lindon e no Reino da Floresta de Thranduil, na Floresta das
Trevas. Nesses lugares a natureza parece mais viva e a magia
presente em todo o mundo parece ser mais forte e ativa.
Aqueles de bom coração sempre se sentem bem nesses
lugares.

Idioma – Na Terra média os Noldor conversam a
assumem nomes em Sindarin. Quenya, sua antiga língua, só é
usada para preservação do conhecimento e em expressões
nostálgicas de saudade pelo Oeste. Todos os elfos falam
Sindarin e os Sindar e os Elfos Silvestres, principalmente os
últimos, usam também o Silvestre. Todos sabem também a
língua comum, o Westron, embora sempre prefiram falar em
sua própria língua.

Elfos [Edhelen] Parte 3

O povo mais sábio e antigo da Terra média. Surgiram
quando a Terra média estava todo tempo sob a luz da lua,
antes do nascer do sol. Chamados pelos Valar para viverem na
sua terra, muitos partiram rumo as terras imortais de Valinor,
mas muitos ficaram, ignorando o chamado.
Em Valinor viveram bem durante muito tempo, até
que Morgoth, o Inimigo, matou as Duas Árvores (as quais
iluminavam toda Valinor com sua magia) e roubou as jóias de
Fëanor, as Silmarils, que guardavam um pouco da luz das
arvores. Foi ai que começou a maldição dos Noldor, que
começaram a sua caçada desesperada em busca das Silmarils e
de Morgoth pela Terra média. Muitos morreram (inclusive
muitos que não eram Noldor, nem mesmo elfos) e muitas
derrotas foram sofridas mas ao final da Primeira Era, com
intervenção dos Valar, finalmente Morgoth foi capturado e
retirado dos círculos do mundo.
Na Segunda Era, Gil-Galad, o ultimo alto rei dos
Noldor na Terra média, governava o reino de Lindon, Círdan
mantinha os Portos Cinzentos, Elrond fundou Valfenda e
Galadriel e Celeborn assumiram a liderança dos elfos de
Lórien. Tudo isso quase pereceu na guerra contra Sauron
(1693-1700 na Segunda Era), mas resistiram com ajuda dos
homens de Númenor. Ao final da Segunda Era Sauron
provocou a queda de Númenor e foi com ultima aliança entre
os elfos e homens, Gil-Galad e Elendil, que conseguiram
derrotar Sauron, sofrendo também muitas perdas.
Na Terceira Era os elfos foram saindo aos poucos da
Terra média (pelos Portos Cinzentos de Círdan) enquanto os
homens aumentavam seu poder (o que aconteceria
completamente durante a Quarta Era, o Tempo dos Homens).
Os elfos que ficaram, em sua enorme maioria, estavam em
Valfenda, Lórien ou no Reino da Floresta de Thranduil (na
Floresta das Trevas).

Personalidade – Existem algumas diferenças entre os
elfos da Terra média os de D&D (de modo geral).
Generalizando, os elfos do D&D especificamente,
normalmente não são melhores que outras raças, são apenas
diferentes. Na Terra média é diferente. Seu conhecimento
supera de longe o dos homens, suas habilidades manuais
rivalizam naquilo que os anões fazem de melhor. São eles que
estão nas lendas antigas, realizando feitos incríveis, com seu
talento e capacidade admiráveis. Sempre lutando contra os
servos da sombra eles são seus inimigos mais antigos e porque
não, temidos. Podem ser ótimos conselheiros, mas também
duros em sua abordagem caso sintam falta de respeito ou
cortesia. Ninguém consegue atravessar seus reinos sem sua
permissão. É preciso saber lidar com eles, pois o tempo lhes
traz muita sabedoria, mas também os torna bem diferentes dos
povos mortais que dividem o mesmo mundo. Existem histórias
de elfos que morrem protegendo o corpo de um amigo ou
parente mesmo sabendo que sua alma não estava mais ali; são
convictos e tem personalidade forte, acreditam que fugir da
responsabilidade é muito pior que aceitá-la e morrer tentando
cumpri-la (e sob um ponto de vista, esse pode ser o maior
defeito deles).

Descrição Física: Os elfos são tão altos quantos os
homens, alguns até maiores (principalmente em dias antigos),
mas possuem um porte mais delicado e um maior encanto,
afinal, seus traços são belos, provocando admiração em outros
povos. Existem elfos de olhos e cabelos escuros, mas também
aqueles com cabelo dourado e cintilante como o ouro. Sempre
existe luz na face dos elfos, e o som de suas vozes é variado e
bonito, sutil como água. Dentre todas as suas artes, são
mestres em oratória e lingüística, canções e poesia.
São imortais, imunes ao passar do tempo, mas ainda
podem ser mortos por violência ou tristeza, quando o pesar
supera sua vontade de viver e deixam seus corpos rumo aos
campos imortais.
Para outros povos parecem ao mesmo tempo idosos e sem idade,
tendo o conhecimento e a sabedoria que a experiência
traz aliados à natureza alegre da juventude.




Hobbits Parte 3

Relações – No geral os hobbits não mantém muitas
relações com outras raças, principalmente aqueles que vivem
no Condado. Antes da criação do Condado é possível que eles
tenham tido mais relações, principalmente com os homens do
norte de Anduin entre as Montanhas Sombrias e a Floresta
Verde (ou Floresta das Trevas) e mais tarde com os homens de
Bri. É sabido que os pés-peludos gostam de viver aos pés das
montanhas e isso facilitou um primeiro contato com anões em
tempos mais antigos. Da mesma forma os cascalvas foram os
primeiros a terem contatos com elfos e eram os que se davam
melhor com eles. Com a formação do Condado a relação dos
hobbits com outros povos ficou restrita a Bri e a relações
comerciais com a “erva-de-fumo”. Devido a maior
flexibilidade da sociedade humana em relação às outras raças,
é mais fácil encontrar um hobbit entre eles do que entre elfos
ou anões. Mas seja entre elfos, anões ou humanos é
característica da grande maioria dos hobbits conviver bem
com todo mundo onde estiverem.
Tendência – Existe entre os hobbits grandes vínculos
de família, um aspecto leal. Além disso, estando isolados num
lugar de paz e tranqüilidade muitos podem ter se distanciado
do mundo que os cercam a ponto de não se preocupar com o
que acontece nele (um aspecto neutro) ou então podem ter
sidos influenciados pela paz e natureza ficando mais gentis e
acolhedores (um aspecto bom). Poucos são aqueles com
aspecto mau em suas tendências e menos ainda com aspecto
caótico, os hobbits nunca se sentiram confortáveis com
mudanças.

Terras dos hobbits – A terra mais conhecida dos
hobbits é o Condado, antes de sua criação muitos viviam em
terras ao norte do Anduin (pés-peludos), no Ângulo e Terra
parda (grados); além é claro da cidade de Bri. Existem áreas
que tem mais probabilidade de se encontrar hobbits e mesmo
pequenas aldeias deles e outras onde essa probabilidade é nula.
Seja em qualquer época a região onde se pode encontrar um
hobbit ou talvez uma aldeia deles se limita a Eriador e/ou a
regiões não muito afastadas desse ponto (talvez isso mude um
pouco em épocas remotas da história deles). Em regiões
distantes dessas é realmente muito difícil encontrar um hobbit
e virtualmente impossível de existir uma aldeia deles.

Idioma – É provável que eles usassem outras línguas
antes de migrarem para o oeste, mas estas há muito foram
esquecidas, no entanto como já dito conservam algumas
palavras, nomes próprios e nomes de meses e dias. No mais
falam a língua comum, o Westron.

Hobbits Parte 2

Personalidade – São um povo discreto que apreciam
a paz e a tranqüilidade além de uma boa terra para ser
cultivada. Nunca conseguiram entender ou gostar de máquinas
mais complicadas que um fole de forja, um moinho de água
ou um tear manual embora sejam habilidosos com
ferramentas. A maioria deles evita e se sentem intimidados
pelas “pessoas grandes”. Tem ouvidos agudos e olhos
perspicazes e mesmo muitos tendo um barriguinha acumulada
seus movimentos são ágeis. Possuem desde sempre a arte de
desaparecer rápida e silenciosamente quando não querem ser
vistos; desenvolveram essa habilidade a tal ponto que muitos
pensam que é magia (embora não seja, pois nenhum hobbit
possui qualquer habilidade mágica).
No Condado gostavam de se vestir com cores vivas
dando preferência ao verde e amarelo, mas raramente se vê um
hobbit usando sapato seja no Condado ou fora dele, pois seus
pés tinham solas grossas como couro. Eles riam, bebiam e
comiam freqüentemente e com entusiasmo gostando de
brincadeiras a qualquer hora e também de cinco refeições por
dia. Eram hospedeiros e adoravam festa e presentes que
ofereciam sem reservas e aceitavam com gosto.
Em tempo algum os hobbits de qualquer tipo foram
amantes da guerra e nunca guerrearam entre si. Em tempos
antigos, é claro, viram-se freqüentemente obrigados a lutar
para se manterem num mundo difícil, mas na época de Bilbo
esta já era uma história muito antiga. Dessa forma embora
ainda houvesse um pequeno estoque de armas no Condado
estas eram usadas geralmente como troféus penduradas sobre
lareiras ou nas paredes, ou reunidas no museu em Grã Cava.
Entretanto a paz e a tranqüilidade tornaram esse povo
curiosamente resistente. Se a situação exigir são difíceis de
intimidar ou matar e são, talvez , tão afeiçoados às coisas boas
quanto, quando necessário, capazes de passar sem elas
podendo sobreviver a ação rude da tristeza, do clima ou do
inimigo de um modo que surpreendem aqueles que não
enxergam além de suas barrigas e de seus rostos rosados. Não
discutem muito e nem matam nenhum animal por esporte. São
bons no arremesso de pedras e alguns de seus guerreiros foram
bons arqueiros. Antigamente moravam exclusivamente em
tocas, mas com o tempo aprenderam a arte da construção e no
Condado pode se ver muitas casas de madeira, tijolo ou pedra:
são casas compridas, baixas e confortáveis.Enfim, qualquer
hobbit possui a maioria destas características. Uma pequena
mudança já faz de um hobbit um sujeito muito diferente e são
sujeitos como estes que viveram muitas aventuras nunca
imaginadas a um hobbit e fizeram os pequenos serem
conhecidos por toda a Terra média.

Descrição Física: São um povo pequeno: sua altura é
variável indo de 60cm a 1m e 20cm; raramente chegavam a 1
metro e meio. Como dito em um trecho acima existem três
ramos de hobbits que possuem algumas diferenças entre si.
Pés-Peludos – Em épocas antigas tiveram muito a ver
com os anões e viveram por muito tempo nos pés das
montanhas. Foram os primeiros a migrar para oeste enquanto
os outros permaneciam nas Terras Ermas. São os que mais se
assemelham à descrição física feita aos hobbits (lá como
halflings) no D&D: tinham a pele mais escura, eram mais
baixos, não possuíam barbas e não usavam botas. Eram ágeis e
preferiam regiões serranas e encostas de montanhas. Além
disso, eram a variedade mais comum e sem dúvida a mais
numerosa.





Grados – Permaneceram por mais tempo ao longo da
margem do grande rio Anduin e eram menos reservados em
relação aos homens. Migraram para oeste depois dos péspeludos
seguindo o curso do Ruidoságua em direção ao sul e
ali muitos deles moraram por um longo tempo entre Tharbad e
os limites da Terra Parda antes de rumar para o norte
novamente. Eram mais pesados e encorpados suas mãos e pés
eram maiores e preferiam planícies e regiões banhadas por
rios (eram praticamente os únicos hobbits que sabiam nadar e
chegaram a construir pequenos barcos). Eram os únicos
hobbits que possuíam barba.

Cascalvas – Os menos numerosos eram um ramo do
norte. Tinham um contato mais amigável com os elfos do que
os outros hobbits e tinham mais habilidade com línguas e
música do que com trabalhos manuais e desde antigamente
preferiam caçar a lavrar a terra. Cruzaram as montanhas ao
norte de Valfenda e desceram o rio Fontegris. Em Eriador
rapidamente se mesclaram aos outros tipos que os haviam
precedido, mas, sendo relativamente maiores e mais
aventureiros eram freqüentemente tidos como líderes ou
chefes. Tinham a pele e o cabelo mais claros, eram mais altos
e esguios que os outros sendo amantes de árvores e florestas.

Hobbits Parte 1

Raça totalmente criada por Tolkien são conhecidos
no D&D como Halfings. Ao contrário das outras raças que
povoam a Terra média a história conhecida dos Hobbits é
relativamente recente, embora alguns digam que eles surgiram
no mesmo momento que os homens, logo depois da entrada do
Sol luminoso no Mundo. O fato é que os primeiros relatos de
hobbits datam de aproximadamente 1050 da Terceira Era do
Sol (portanto qualquer aventura antes dessa época contendo
hobbits fica totalmente a cargo do mestre) quando dizem que
eles viveram com os homens do norte de Anduin entre as
Montanhas Sombrias e a Floresta Verde (mais tarde rebatizada
para Floresta das Trevas) que nesta época foi habitada por
uma sombra sinistra. Com isso vários clãs de hobbits
assustados atravessaram as montanhas e entraram em Eriador,
esses em sua grande maioria eram pés-peludos. Por volta de
1150 chegam a Eriador os cascalvas, pelas passagens de
Valfenda; os grados chegam pelo Passo do Chifre Vermelho e
mudam-se para o Ângulo ou para a Terra Parda.
Passados vários anos orcs proliferaram nas
Montanhas Sombrias e atacaram os anões; os Nazgûl
reapareceram. Angmar se agitou ao norte. Então a maioria dos
hobbits migraram para oeste (1300) e muitos destes se fixaram
em Bri. Foi nestes tempos que os hobbits aprenderam suas
letras e começaram a escrever da maneira dos Dúnedain e
nessa época eles também esqueceram todas a línguas usadas
anteriormente e passaram a falar a Língua Geral, o Westron.
Mesmo assim preservaram algumas palavras próprias bem
como seus próprios nomes de meses e dias além de uma
grande quantidade de nomes de pessoas.
Algum tempo depois, no ano de 1601 os irmãos
cascalvas Marcho e Blanco conseguem permissão do rei de
Gondor, Argeleb II em Fornost e partem de Bri para oeste
cruzando o rio Baranduin acompanhados de muitos hobbits;
pegam toda terra além da Ponte dos Arcos entre o rio e as
Colinas Distantes para morar. A terra se estendia por 120
milhas desde as colinas distantes até a ponte do Brandevin e
por 150 milhas dos pântanos do norte até os charcos do sul.
Essa terra foi chamada de Condado e se teve o inicio do
Registro do Condado, pois o ano em que cruzaram o rio
Brandevin (assim rebatizado pelos hobbits) se tornou o Ano
Um do Condado e todas as datas posteriores para eles se
baseiam nesta. Em 1630 muitos Grados chegam ao Condado e
se fixam por lá. Logo em seguida em 1636 o Condado é
atingido pela peste que cobriu de morte toda a região de
Eriador, eles sobrevivem, mas sofrem grandes perdas.
Apesar de reconhecer o rei de Gondor eles eram
governados por seus próprios líderes e não participavam da
história do mundo fora do Condado. Eles dizem ter enviado
alguns arqueiros para ajudar o rei na ultima batalha em
Fornost contra o Rei dos Bruxos embora nenhuma história dos
homens confirme o fato. Mas naquela guerra o Reinado do
norte acabou e eles elegeram um chefe para si próprios e
chamaram de Thain; o primeiro Thain foi nomeado em 1979 e
seu nome era Bucca do Pântano.
O Condado vive um longo período de tranqüilidade;
em 2670 Tobold planta “erva-do-fumo” na Quarta Sul e ali
começa uma cultura muito difundida entre os hobbits
futuramente. Em 2747 acontece a única batalha ocorrida nos
limites do Condado que ficou conhecida como Batalha dos
Campos na qual Bandobras Tûk expulsou os orcs que tinham
invadido a região. Nos anos de 2758 e 27599 segue-se o
Inverno Longo por toda Eriador e Rohan, grande sofrimento e
dor inclusive no Condado, Gandalf vem em socorro aos
hobbits. Desse ponto até a aventura de Bilbo (que ocorreu
2941) o povo do Condado vive tranqüilamente e não são
perturbados por nenhuma guerra, doença ou revés da natureza.

Anões [Nogoth] - Parte 4

Personalidade - Aulë, além de robustos e fortes, fez
os anões teimosos, indomáveis e persistentes no trabalho e
emergências. Seu orgulho e vontade não podiam ser
quebrados. Desde o início Sauron aprendeu que era mais
barato usar a força contra os anões do que a malícia. São
ávidos mineradores, amam os minérios que encontram debaixo
da terra. Seus salões sob as montanhas são uma obra de arte
por si só.
Rígidos em suas tradições nunca revelam mais do que
poucas palavras àqueles que não são de seu povo. Guardam
sua língua com presteza e suas mulheres com afinco, pois
existem poucas delas. Raramente elas deixam seus lares a não
ser em grande necessidade. Os anões só se casam uma vez na
vida e são bastante ciumentos como em tudo o que tem direito.
Mas esses que se casam são menos de um terço (muitos
também não desejam casar e se concentram em seus ofícios),
pois nem todas as mulheres se casam: algumas não desejam e
outras desejam um que não podem conseguir (e não aceitam
outro).
São também conhecidos por nunca esquecer um
amigo ou um inimigo. Sua determinação em se vingar de um
inimigo pode atravessar gerações podendo significar tanto sua
glória quanto sua ruína. Mas apesar de tudo os anões são
capazes de realizar animadas festas em seus salões em tempos
de paz, regadas a bons vinhos e boa música.

Descrição Física
- Semelhantes aos anões
apresentados do D&D: vigorosos e robustos, resistentes a fogo
e frio, sem dúvida a raça livre mais resistente da Terra média.
Possuem longas barbas (quanto maiores e mais cheias melhor)
e não são muito altos variando entre 1,20 m e 1,50 m. Seu
período de vida é em média de 250 anos mas assim como os
homens são mortais. Ao contrário de outras raças eles não
possuem muita variação de aparência entre comunidades
distantes. As mulheres anãs são tão semelhantes em voz,
aparência e vestimentas com os anões que olhos e ouvidos de
outros povos não conseguem distingui-los. Isso levou alguns
homens a crer que os anões “nascem da pedra”.[/size]



RelaçõesDevido à natureza dessa raça é inevitável
que eles não se identifiquem com elfos. Foram poucas as
relações sadias que eles tiveram entre si em sua história e
essas se deram principalmente em tempos antigos. Existe um
sentimento de desconfiança entre as raças, principalmente por
parte dos anões. Praticamente não tiveram contato com os
hobbits, salvo casos isolados como o de Gimli e os quatro
hobbits da sociedade do anel. Se houve um possível contato
maior foi com os anões que habitaram nas Ered Luin que
ficam próximas do Condado. As maiores relações que tiveram
foram possivelmente com humanos, tanto comerciais quanto
cooperativas. Os anões nutrem um ódio mortal por orcs e
todos os servos do Senhor do Escuro.

Tendência
– Dificilmente se encontra entre os anões
(e principalmente entre a linguagem de Dúrin) indivíduos com
tendências malignas. Também é difícil encontrar anões
extremamente bondosos, pois suas vidas sempre foram duras
variando entre guerras e trabalho pesado.

Terras dos Anões – Sempre viveram sob as
montanhas onde esculpiam os seus salões. Seus palácios
possuem grandes salões cheios de bandeiras brilhantes,
armaduras, armas cravadas de pedras preciosas e tapeçaria
fina. A luz das estrelas brilha sobre muros e brincam sobre
piscinas espelhadas e faiscantes fontes de prata. Em domos
ecoantes, pela luz das lâmpadas de cristal, brilhantes gemas e
veios de minérios preciosos podem ser vistos. Em muros
negros como azeviche e polidos como vidro, formas de
mármore são visíveis e escadas em caracol ou estradas
sinuosas podem levar a altas e belas torres ou pátios de pedras
multicoloridas. Túneis levam a ambientes com colunas de
alabastro, sulcadas pelo tempo e gentilmente esculpidas por
eles.

Idioma – Os anões possuem uma língua própria
ensinada aos seus ancestrais por Aulë na qual permaneceu
praticamente inalterada com o passar das Eras. Nunca a
ensinaram a nenhum povo nem a nenhum indivíduo que não
fosse um anão e são poucos aqueles que conhecem o
significado de ao menos uma palavra dela. Essa língua se
chama Khuzdûl. Fora ela os anões, em sua maioria, sempre
souberam também a língua mais comum (afinal tinham que se
relacionar com outros povos) que na terceira era seria o
Westron.[/size]

Anões [Nogoth] - Parte 3

Em três anos os anões enfim se reuniram.
Começaram então a caçar orcs em cada caverna que
encontravam no seu caminho, houve morte dia e noite e de
ambos os lados, mas os anões venciam por suas armas e
amaduras e por sua ira. Caçaram Azog em cada buraco sob as
montanhas. Enfim em 2799 chegaram ao portão leste de
Moria e ali aconteceu a terrível batalha de Nanduhirion.
Anões além da conta pereceram, mas venceram, e a vingança
não foi doce, pois além das perdas ali ainda residia A Ruína de
Dúrin, o Balrog. Dessa forma os anões se dispersaram
novamente: Dáin Pé-de-Ferro conduziu o povo de seu pai de
volta às Colinas de Ferro, enquanto Thráin e Thorin e o
restante de seu povo (entre eles estava Balin e Glóin)
retornaram para oeste e fizeram um lar no exílio, na parte leste
das Ered Luin que ficam além do Condado.
Lá eles viveram por muito tempo e seu povo e sua
riqueza aumentaram lentamente. Mas Thráin carregava o
último dos anéis dos anões e Sauron o desejava. Apesar dos
anões não serem influenciados pela malícia dos anéis nem
sobre suas vidas eles tenham efeitos (nem aumentam nem
diminuem) pois eles são feitos de fibra e é mais fácil
morrerem do que terem suas vontades reduzidas e
escravizadas, os anéis inflamam seus corações e os deixam
ávidos por ouro e objetos preciosos. Assim Thráin se
inquietou (2841) e o esplendor de Erebor lhe veio à cabeça.
Ele então sem avisar se levantou e partiu. Mais tarde se teve
notícias de que ele foi perseguido por servos de Sauron e
capturado e provavelmente torturado antes de ter seu anel
tomado.
Thorin Escudo de Carvalho, se tornou então Herdeiro
de Dúrin num tempo de poucas esperanças para os anões. Mas
estava satisfeito em seus salões, ali comercializou muito e
aumentou seu tesouro e sua gente que chegava de várias
regiões tendo noticias de sua morada na montanha. Mas as
lembranças no coração de Thorin reacenderam e a chama da
vingança o tomava, o ódio do Dragão. Mas seu povo estava
disperso e não existia esperança de uma nova aliança. Foi
assim que em uma de suas andanças ele tem um encontro
casual com Gandalf que mudaria para sempre o destino de seu
povo. Nesse encontro ele é convencido de ir até o Condado
encontrar Bilbo Bolseiro e juntamente com um pequeno grupo
de anões e Gandalf, partir do Condado rumo a Erebor, rumo a
Smaug. Nesse mesmo ano eles chegaram à montanha e o
dragão foi morto por Bard, um humano de Esgaroth. E em
Valle acontece a Batalha dos Cinco Exércitos, tendo de um
lado humanos, elfos e anões (também ajudados pelas águias)
contra uma terrível horda de orcs e wargs.
Nessa batalha caíram muitos, dentre eles Fíli e Kíli e o próprio Thorin,
Escudo de Carvalho que foi sepultado sob a montanha com a
pedra de Arken em seu peito. Então Dáin Pé-de-Ferro (que
veio das Colinas de Ferro em auxílio) se tornou Rei sob a
montanha, foi um sábio líder e seu povo prosperou em seu
reinado.
Em 2989 Balin deixa Erebor rumo a Moria com uma
colônia de Anões. Cinco anos depois eles são destruídos
dentro de seus portões.
Então, na guerra do anel (3019), os anões de Erebor
também lutaram: no norte junto aos homens do povo do Rei
Brand contra os orientais que a muito ameaçavam a região. Foi
uma batalha dura que durou três dias e nela Dáin e Brand
morreram. A vitória foi dos inimigos, mas os homens e anões
se refugiaram em Erebor e resistiram ao cerco. Com a notícia
da derrota no sul a apatia bateu sobre o exército dos orientais,
então Bard II (novo rei de Valle), filho de Brand e Thorin III
(agora rei sob a montanha), Elmo de Pedra, filho de Dáin
lideraram seus exércitos e expulsaram seus inimigos.
Após a guerra do anel Gimli trouxe vários anões de
Erebor para as Cavernas Cintilantes (do Abismo de Helm), ao
sul, e ali se tornou o senhor deles. Realizaram grandes
trabalhos para Gondor e Rohan, inclusive forjando um novo
portão de mithril e aço para substituir o que fora destruído pelo
Rei dos Bruxos. Por mais de um século Gimli, o Amigo-dos-
Elfos, governou Aglarond, mas após a morte do Rei Elessar
ele permitiu que outros governassem e foi para o reino de seu
grande amigo Legolas de onde rumaram para as Terras
Imortais.